segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sabe o que eu acho engraçado?
Essa mania que a gente tem de sair dando conselhos pra qualquer um que esteja com uma cara de mais ou menos desamparado(que pode ser fruto de sono e gripe à falta de bebida,cigarro,glicose ou simples perturbação de quem espera outra pessoa há mais de 20 minutos) e solte um leve e convidativo murmúrio de irritação.Como se soubéssemos de coisas não ditas,enterradas no lugar mais profundo do inconsciente humano.Nós temos as pás.
E depois de tanto jorrar boca pra fora todas aquelas palavras saltitantes,guardadas em algum canto da língua,pinicantes;desde que as desenrolei de uma idéia qualquer vista,ouvida,lida ou imaginada por aí ainda saio achando que a vida dos outros é cheia de certezas faladas e consolidadas.Só a minha vida simplesmente não se encaixa,envolta em vazio existencial.Melhor sair cambaleando a alma sofrida,balançando a cabeça caída por aí,confordamente,como se aceitasse com firmeza a cruz que carrego.O olhar de raio-x atravessando qualquer um que cruze o caminho.Afinal,ninguém pode mesmo compreender a essência de tal misto de sensações em meu ser,nem seus falatório mentais zumbindo nesta cabeça.
E quanta tolice ainda,ficar se achando tão especial e única.E continuar achando tudo isso nesse exato momento.Num post de blogspot.É o ridículo do ridículo.Sou o cúmulo do ego,a ponto de me achar o único cúmulo dele.Quanta fraqueza,viu.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Tudo o que a gente faz e tudo que a gente vê
Tudo o que a gente quer e tudo que a gente precisa
Tudo o que a gente sente e tudo que a gente sabe
Tudo o que a gente esconde e tudo que a gente mostra
Tudo o que a gente toma e tudo que a gente dá
Tudo que a gente morre e tudo que a gente vive
As vezes tudo quer dizer tudo,mas outras vezes só quer dizer nada.E nada quer dizer nada mesmo.Ou tudo,quando o tudo não se pronuncia.