sábado, 17 de janeiro de 2009

Há estrelas brancas, azuis, verdes, vermelhas.
Há estrelas-peixes, estrelas-pianos, estrelas-meninas,
Estrelas-voadoras, estrelas-flores, estrelas-sabiás,
Há estrelas que vêem, que ouvem,
Outras surdas e outras cegas.
Há muito mais estrelas que máquinas, burgueses e operários:
Quase que só há estrelas.

São zilhões de coisas para serem faladas em umas poucas frases,que ainda por cima devem ser escritas com sonoridade e coesão,numa só brilhante tacada.De acordo com meu eu-lírico.Mas não quero falar de nada daquilo que eu supostamente tenha pra falar.Darei razão ao meu lado libertino e desordeiro então.Apenas desta vez.Neste milésimo de segundo da minha vida Raul Bopp faz muito mais sentido.

Os unicos dois habitués do meu blog são tão completamente dedicados aos seus endereços na internet que me fazem pensar:talvez quando eu crescer...Todavia desisto de explicar a lógica de minhas desvairadas aparições.Ou da falta delas.